quarta-feira, 19 de novembro de 2008

AUTO-AVALIAÇÃO

Vou começar a minha auto-avaliação pela nota, certamente se estivesse a me observar por fora à nota que me daria seria 10, isto não é falsa modéstia, e sim recompensa, pela correria do dia a dia, e por conseguir conciliar tantas coisas ao mesmo tempo: trabalho, faculdade, casa, filhos (3), marido, e ainda fazer curso de formação continuada? ufa! Não é uma tarefa muito fácil, só mesmo nós mulheres.
Quando me propus a iniciar o curso, não imaginava que seria tão trabalhoso, mais já que comecei resolvi fazer o melhor que pudesse, procurei ler algumas das sugestões propostas, não consegui todas é claro, mais li algumas. Procurei ser o mais presente que pude, não comparecendo realmente só quando não dava. Participo de todas as atividades propostas, realizando sempre da melhor maneira possível, devo admitir que não fui muito pontual na entrega dos trabalhos avaliativos, mais, ninguém é perfeito.
Para finalizar quero relatar o quanto este curso foi importante para mim enquanto professora, aprendi muito com relatos de colegas, com a divisão de angustias durante os debates no curso, muitas vezes parei o que estava fazendo em sala de aula e refleti naquilo que tinha ouvido de algum colega cursista, isso é repensar a prática pedagógica e só se consegue isto buscando melhorar, aprender e foi isso que fiz durante todo este ano, freqüentando este curso, valeu a pena!
VIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO

Conteúdo: Coesão Textual
Dinâmica: Disparate
Inicia-se assim:
O que ocorreu?
Onde ocorreu?
Quando ocorreu?
Quem eram os envolvidos?
Qual foi o desfecho da história?
Cada uma dessas perguntas foi ditada e deveríamos respondê-las em um pedaço de papel, depois de respondidas iam para um saco, todas misturadas cada grupo deveria pegar um pedaço de cada resposta e fazer um texto. Descobri neste momento o quanto é difícil realizar uma boa produção de texto quando isto lhe é imposto de maneira descontextualizada.
Quais são os fatores da textualidade?
Os fatores que serão citados são identificados como fatores pragmáticos, depende do contexto, ou seja, o que para você não é importante para mim pode fazer diferença.
Coerência - harmonia externa.
Coesão – harmonia interna.
Intencionalidade – convencer incentivar.
Aceitabilidade – do leitor, aceitar como um texto.
Informatividade – nível auto , médio ou baixo.
Situacionalidade – depende da situação.
Intertextualidade – quando você reconhece um outro texto dentro do texto.
VIGÉSIMO ENCONTRO

“A língua é o primeiro arame farpado da ascensão social.” (Lucília Garcez)
Porque as línguas mudam?
Várias sugestões apareceram, dentre elas a principal que é quando dissemos que a “a língua é viva”, a tutora Adriana disse que este é o principal ponto, a língua se renova cada vez que um falante faz uso dela, continuemos a considerar que nossa experiência diária com a língua nos leva a confirmar este fato.
DÉCIMO SETIMO ENCONTRO

Filme: “Desmundo”, de Alain Fresnot
Obra baseada no livro “Desmundo” de Ana Miranda 1570/séc xv1
Como já havíamos aprendido a tutora Adriana mais uma vez nos propôs um trabalho investigativo, assistir ao filme proposto e fazer anotações.
O filme “Desmundo” retrata o início da colonização brasileira destacando: a catequese, inquisição do poder demonstrado pela igrja católica, a vinda dos colonizadores, domínio português sobre os índios que aqui viviam, economia a base de troca, mulher submissa escrava sexual , tratada como objeto.
Tendo em vista os aspectos lingüísticos, observa-se o português arcaico(não padrão) através do uso das palavras tais como: poquitinho, derribar, adrentro, preque, de a co,bem como a predominância do Francês, Italiano, Espanhol, e dialetos indígenas. E meio as diversidade culturais na época da colonização resultou nas várias mudanças dialetais existentes em no nosso país atualmente.
Apesar da recriminação da mulher ela é vista com garra, determinação e luta pelos seus ideais.
DÉCIMO QUARTO ENCONTRO 31/07/2008

“Cada um vê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde os pés pisam.”(Boff)
Conteúdo: Gêneros e tipos textuais (segunda parte)
A tutora Adriana nos propôs assistirmos a uma compactação de capítulos da minissérie “Hoje é dia de Maria”. Gostei muito da ideia, pois esta minissérie é realmente encantadora, mais quando ela sugeriu que assistíssemos com um olhar diferente, um olhar de pesquisador, investigador achei a proposta melhor ainda.
Olhando com este novo olhar, percebemos as inúmeras inferências que podem ser feitas, vários gêneros textuais foram encontrados, e através deles conseguimos realizar algumas intertextualidade como, por exemplo, em alguns momentos da minissérie podemos identificar semelhanças com alguns contos infantis que conhecemos como: O conto “pele de asno”, o livro “vidas secas”, a “lenda da noite” com referencias indígenas, o filme “Lampião”, a fábula “A pequena vendedora de fósforo” entre várias outras.
Devemos aproveitar este momento para ressaltar a importância da pesquisa na vida do professor, pesquisando , investigando, descobrimos várias possibilidades para engrandecermos nossa ação docente.
DÉCIMO TERCEIRO ENCONTRO 03/07/2008

Leitura compartilhada: dinâmica, Biscoitinho poético.

Este encontro foi dividido em dois momentos:
1ª momento: Análise da historia em quadrinhos “O orador da turma” com Chico Bento
Este foi um momento muito agradável, pois quem de nós nunca ouvimos uma crítica feita aos trabalhos realizados em sala de aula com essas histórias. Podemos olhar com outros olhos este instrumentos, e aproveitar melhor este recurso tão rico que é a história em quadrinhos. A tutora Adriana nos orientou que não devemos mencionar durante as aulas, que Chico Bento fala “errado”, pois quantos dos nossos alunos não falam como ele? Então a maneira correta de agir e comentar com os alunos sobre a fala do Chico é mencionar que ele fala de acordo com o meio que ele vive e que ele aprendeu assim porque conviveu no meio de pessoas que falam assim e que ele utiliza uma variante lingüística, mais sempre ressaltar que existe um outro lado, e que esta outra maneira de falar normalmente é mais aceita pela sociedade, este é o momento adequado para apresentar aos alunos a norma padrão, ou seja, a gramática.
2ª momento: Gêneros e Tipos Textuais.
Análise do perfil sociolingüístico do personagem do Chico Bento.
Onde ele mora?
Como são os pais do Chico?
Porque o próprio Chico reconhece que fala errado?
Como foi o discurso do Chico?
Ele foi compreendido?
Este segundo momento foi ainda mais significativo, falamos sobre a diferença entre gêneros e tipos textuais, pois estes muitas vezes são confundidos.
Gêneros textuais-são cartas, textos, discurso, oração, cartaz, entre outros. Lembrando que todo o gênero tem uma forma e uma função.
Tipos textuais – são tempos verbais, sintática, ou seja, narrativo, descritivo, expositivo...
DÉCIMO SEGUNDO ENCONTRO 26/06/2008

Leitura compartilhada: “Analfabetos de céu”
Tema: Avaliação e Aprendizagem
“ A avaliação é o fio condutor do fazer pedagógico”
O encontro teve início com uma dinâmica chamada “teste avaliativo” onde estavam espalhados pela sala envelopes contendo as seguintes perguntas:
_O que é avaliação?
_Para que serve a avaliação?
_De qual avaliação precisamos?
Para cada pergunta foram sugeridas várias respostas, de acordo com a nossa realidade, em seguida tivemos um debate sobre cada resposta sugerida onde podemos expor nossas angustias, e dificuldades com as quais nos defrontamos todos os dias e que muitas vezes ficamos sem respostas, e acabamos por agir seguindo nossos extintos de educadores.
Ouvimos uma leitura muito sugestiva intitulada: “A escola dos bichos”,
Onde cada bicho tinha um talento. Podemos comparar com a nossa realidade e perceber o quanto erramos quando pegamos nossos 35 alunos jogamos todos num saco e os avaliamos todos da mesma forma, como se todos fossem um. Isso não é justo. Devemos estar atentos para não nos deixar contaminar com esse tipo de atitude, pois parece tentador uma vez que é bem mais fácil, mais, e onde fica a nossa consciência? Será que nossos alunos merecem serem vistos com estes olhos?